Conheça a Língua Geográfica, condição benigna considerada um mistério para a Medicina
A glossite migratória benigna, ou eritema migratório, é um distúrbio popularmente conhecido como “língua geográfica”.
Ela causa lesões erosivas avermelhadas, disformes, de cor
cinza-esbranquiçada e salientes na língua da pessoa acometida,
parecendo formar um pequeno mapa geográfico, quando as papilas, aquelas
pequenas protuberâncias que cobrem a língua, desaparecem de zonas
aleatórias da língua.
As marcas podem se mover constantemente para regiões diversas da
língua, e geralmente ocorrem com maior frequência em mulheres. Tendem a
aparecer nas fases mais jovens da vida e podem persistir até, em
média, os 8 anos de idade.
“Estas placas podem mudar de tamanho e forma de um dia para o outro e
tem aparência de queimadura. A condição nem sempre é dolorosa, mas
algumas pessoas sentem dores na língua e sensação de ardência que piora
ao comer alimentos quentes ou picantes”, explicou a bióloga Karlla Patrícia, pelo portal Diário de Biologia.
A
condição não tem um padrão familiar, de acordo com alguns estudos, e a
causa da perda das papilas ainda é um mistério para a medicina. Sabe-se
que a condição pode ser hereditária e associar-se com asma e rinite
alérgica. Além disso, deficiência nutricionais, como falta de algumas
vitaminas, pode interferir na incidência do caso.
Alguns estudo tentam descobrir se a língua geográfica também tem
relação com a psoríase, estresse causado por caráter emocional e
dermatite seborreica. Apesar disso, o diagnóstico leva em conta as
características conhecidas da condição, principalmente pelo movimento
das lesões na região da língua. Uma biópsia pode ser necessária.
A língua geográfica não apresenta qualquer tipo de risco à saúde e
ainda não há um tratamento específico. O ideal é evitar o consumo de
alimentos condimentados e em temperaturas elevadas, pois podem provocar
irritações.
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