Circula pelas redes sociais fotos do “bebê mais negro do mundo”. Verdade ou farsa?
Recentemente, uma polêmica tomou conta de internet.
A imagem de um bebê recém-nascido, supostamente sendo o “mais negro do
mundo”, foi compartilhada milhares de vezes no Facebook e no Twitter,
causando infindáveis debates sobre sua veracidade.
De acordo com a descrição da imagem compartilhada, o bebê teria nascido
na África do Sul, causando surpresa aos familiares e ao corpo médico
relacionado ao seu nascimento. Nenhuma informação adicional - como o
nome da criança, dos familiares ou do hospital -, foi divulgada,
levantando dúvidas aos internautas.
Uma outra imagem, que mostraria a criança alguns anos após seu
nascimento, também foi anexada às postagens, mas também causou
controvérsia, já que a maioria dos indícios provam que não se trata do
suposto bebê.
Apesar
de vários portais e blogs terem repercutido a imagem endossando o “bebê
mais negro do mundo”, alguns pontos precisam ser analisados antes de
falsos relatos serem espalhados na internet.
A primeira prova refutável, é a falta de fontes e de imagens
adicionais. Outro ponto a ser levado em conta, é a textura da pele do
bebê. A imagem mostra uma pele fosca, sem o brilho natural que é
encontrado em nosso tecido, resultante da produção de substâncias pelas
glândulas da pele e de nosso metabolismo.
Os olhos do bebê também podem entregar a possível farsa. Não há a
esclera, ou seja, a parte branca dos olhos, e sua íris parece completar
todo o espaço. Qualquer especialista poderia comprovar que não se
trata de um olho normal de um ser humano.
A hipótese mais provável é que a imagem represente um boneco ou uma
criação de um artista plástico, que pode ter sido pintado ou alterado
digitalmente.
O que podemos concluir é que nem sempre devemos acreditar em tudo que
circula na internet, principalmente quando não há fontes que possam
comprovar alguma informação presente no contexto. Neste contexto, as
fontes de onde partiu as afirmações é fundamental.
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